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Produção de petróleo no Brasil cresce 13,7% em abril, mostra ANP

03/06/2025 11h15

Por Marta Nogueira

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A produção de petróleo no Brasil cresceu 13,7% em abril ante o mesmo período do ano ado, com impulso do avanço do desenvolvimento de campos do pré-sal, apontaram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) nesta terça-feira.

Foram produzidos 3,632 milhões de barris por dia (bpd) de petróleo no quarto mês do ano, segundo os dados.

Comparado a março, o volume aumentou 0,3%, marcando a sexta alta consecutiva em relação ao mês anterior.

Principal produtora do Brasil, a Petrobras produziu 2,24 milhões de bpd em abril, alta de 10,5% na comparação com o mesmo mês do ano ado.

O avanço ocorre após a petroleira estatal ter colocado em operação um novo navio-plataforma do tipo FPSO Almirante Tamandaré, em 15 de fevereiro, no importante campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.

Já a Shell, segunda maior produtora do Brasil e importante parceira da Petrobras no pré-sal, produziu em abril 385,36 mil bpd, alta de 15,7% na comparação anual, segundo a ANP.

Já produção de gás natural em abril foi de 168,01 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d), crescimento de 1,5% frente a março e de 22,9% na comparação com abril de 2024.

Entretanto, do volume total de gás produzido, apenas 55,36 milhões de m³/d foram disponibilizados ao mercado, ou 33% do total produzido, enquanto 90,59 milhões de m³/d foram injetados de volta nos poços, 17,08 milhões de m³/d foram consumidos na própria plataforma e 4,98 milhões de m³/d foram queimados na unidade.

Em abril de 2024, o total disponível para o mercado foi de 44,33 milhões de m³/d, ou 32,4% do produzido naquele mês.

A produção total (petróleo + gás natural) no país, considerando pré-sal, pós-sal e terra, foi de 4,689 milhões de barris de óleo equivalente por dia (boe/d) em abril, com impulso de um recorde na produção do pré-sal.

No pré-sal a produção somou um marco histórico de 3,734 milhões de boe/d, alta de 0,5% versus março e de 18,3% ante o mesmo período de 2024.

(Por Marta Nogueira)

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